quarta-feira, 11 de abril de 2007

VERSOS SEM FIM

Aquecia-me na areia,O mar num vai-vem agitado
Via lá longe uma baleiaE o mar enciumado,
Da areia...
Parecia tudo erradoA areia filtra, coaO sabor salgado,
Minha memória não é boaMas, ainda, fico a pensar,
Na beleza do mar...Às vezes, me confundo
Como é grande o mundo,
Quando o mar estremece,
Meu cuidado cresce...
Sente pânico minh'alma
Minha razão pede calma,
Rezo uma santa prece
Então tudo m' enternece,
O rumo perde o sentido,
Não sei pra onde vou,
Sinto-me perdido...
Perco minha idendidade,
É uma realidade,
Não sei quem sou
A escrever à-toa
Lembrei-me de Q Boa
Para poder rimar,
Ela lava e limpa,
Supimpa!
Não sei parar,
Esqueci do mar,
E, também, da areia,
Ah! a baleia!
Tudo vale
Se o amor consente.
Quero clarear
A minha mente
Se necessário vou calar,
Senão ficou rouco
Sou um poeta
E não um louco,
Ou de tudo um pouco.
Vou viajar
Pelo mar,
Sabe em que?
Não sabe, pense
Numa jangada cearense,
Vou romper o oceano
Nem que leve um ano,
Quero subir no horizonte,
Visitar o jardim da fonte
E trazer de lá uma flor,
Para dar ao meu amor,
Quando aqui chegar...
Ficarei a sonhar
Com tudo vi,
Lá e aqui.
Vou terminar
Está desconexo
E sem nexo
O meu versejar.
Se você leu
Não diga que fui eu
Desculpe as mal traçadas linhas
Não foram da minha musa,
Foram mesmo minhas.