quinta-feira, 26 de abril de 2007

Apenas amor

Ao longe se ouvia uma música suave,
no fim da rua uma silhueta de mulher
caminhava lentamente na minha direção,
meus passos eram mais fortes, mais rápidos.


Passei por muitas casas caiadas de branco,
um bar, algumas crianças no meio da rua,
meus olhos continuavam fixos naquela mulher,
não conseguia identificá-la, sabia que a amava.


Ontem as ruas estavam azuis,
pincelaram o céu de verde,
o sol diminuiu seu dourado ouro,
o vento não soprou tão forte como antes.


Caminhei sem medo como se dela dependesse minha vida,
as cores saltavam aos olhos, os gritos eram de prazer,
senti que tudo era para ser eterno,
andei mais rápido que pude ao encontro deste novo futuro.


Meu relógio marca metade do dia de amar,
já conseguia ver a luz dos olhos dela, nos demos às mãos,
um abraço, os olhares marcaram para mais à noite
e fizemos amor sem prometer nada, apenas amor.