quinta-feira, 26 de abril de 2007

Revista

Está feito! Cizânia esta, posta em clausura,
por conseguinte, pincelem com o sândalo
o mármore objeto findando os escândalos.
Lavado foi o recinto sanando as ranhuras.


Tocaia e abraços arrastando os restos do motim
e os fios enramados às cisalhas na fiação,
e mais um passar de mão na cabeça e a risão
disfarçada, então, bebam do meu negro nanquim.


Ora distante, ora perto, tão boa hora ruim,
e nas parede um esmaecido monstro edaz
pintando o desbocado quadro do anjo da paz
embalsamado na ânsia libertária de mim.


Um dia tudo muda, disse-me aquele sandeu.
El-rei? Sei lá o que sei deste meu sangrado irmão.
... Sei do entulho restante de tamanha cisão,
rompendo para sempre o meu elo dos elos teus.