Poema dedicado
Consigo ver colorida
a mão que nunca me afagou.
Ficou na memória
de quem entristecida, olha
quando no final de alguma vida,
sua imagem se apagou..
Não adianta, vida madrasta,
meu coração a reconheceu
quando meus olhos nela pousou!
Fico olhando a mesma estrada
ou quem sabe vida?
D'us que nunca se Enganou,
Mantém Protegida
esta senhora que vejo colorida,
cuja mão nunca me afagou!
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