domingo, 29 de abril de 2007

Poema dedicado


Consigo ver colorida
a mão que nunca me afagou.

Ficou na memória
de quem entristecida, olha
quando no final de alguma vida,
sua imagem se apagou..

Não adianta, vida madrasta,
meu coração a reconheceu
quando meus olhos nela pousou!
Fico olhando a mesma estrada
ou quem sabe vida?

D'us que nunca se Enganou,
Mantém Protegida
esta senhora que vejo colorida,
cuja mão nunca me afagou!