quarta-feira, 25 de abril de 2007

Livre arbitrio?

Quando a gente vê um bebê
no aconchego do colo de uma mãe
ao ninar ou ao amamentar
Sentimos amor, sentimos carinho
Por aquela coisinha tão inocente
Por aquele serzinho tão frágil
Que dá até vontade de o pegar,
o cheirar e beijar
Quando deparamos com o olhar
de uma criança, quanta pureza, quanta inocência
É uma graça vê-las brincando
Sozinhas conversando com sua imaginação
Seus gracejos, suas estripulias, seus sorrisos
Meu deus é tão lindo!!!
Me dá medo, receio, só de pensar
No que aquele anjinho pode vir a se transformar
No que vai ser quando crescer, amadurecer?
Peço a Deus que seja um bom Ser.
Nem gosto de me lembrar
que um dia, Vladimir da Romênia
Lênin, Stalin ou Hitler e outros mais
Um dia também foram bebês,
amados, acariciados, aconchegados!!!
Lembro também que outros se tornaram santos
E me vem a pergunta sem respostas
Se já tem nele o estigma do bem ou do mal
Ou se nossa sociedade, nossa educação
É que realiza essas transformações
Ou ainda, se uma se conjuga a outra
Se naquele bebê está um santo
ou um agente demente do mal
Ou ainda se é a nossa sociedade
que os contamina com a maldade
ou os ensina, os conduz a bondade
Se o meio faz o homem
ou se homem contamina o meio?
Se existe uma disputa entre o Bem e o Mal?
Se aquele bebe já nasce
com alguma determinada tendência!!!
Será genético, social ou espiritual?
Como saber? É esperar crescer, amadurecer
Para ver, o que vai ser?
Mesmo sem saber o porque.
Numa oração peço a Deus
Que somente o Amor, pulse
naquele, inocente..., coração