terça-feira, 24 de abril de 2007

Fazendo tipo...

Sou do tipo que se
ostenta cheio de vaidade,
Quando me digo forte, dura e
corajosa,
Quando debocho
de mulher chorosa,
E digo ser o pranto uma
banalidade.
Espalho que acredito
na felicidade
Da mulher soó que sai
toda garbosa,
Como se fosse perfumada rosa
Lançando aos ventos cheiro e
liberdade.
A sos comigo a
coisa é diferente:
Olho no espelho e vejo o quanto
mente
A minha boca cheia de saudade.
Com meu vazio
eu parto para a cama,
Nela eu 'desmancho' a mentirosa
dama,
Que laá deitada chora ... e de
verdade!