domingo, 22 de abril de 2007

AMANHÃ

Amanhã...
Quando nossos corpos,
Forem só espíritos.
Quando nossos sentimentos,
Não sofrerem nenhuma interferência,
Quando as cores do universo,
Forem mais nítidas,
Eu te direi.
Eu te amo!
E não precisarei gritar tão alto,
Pois você estará tão perto de mim.
Te amarei sim...
Mas será de uma maneira,
Tão amena, tão singela, tão meiga...
Amanhã...
Quando não mais sentirmos,
A prisão do tempo,
A angustia da saudade,
As limitações da carne...
Ah! Como eu te direi que te amo.
Como será mais fácil conversar com você.
Como é esperado o amanhã