segunda-feira, 23 de abril de 2007

NAMORANDO COM A NATUREZA

Inda o sol mal raiva o céu e já as andorinhas
Bailavam, para cá e para lá, numa orquestra
Bem ritmada acompanhada pelas florzinhas,
Que assim escutavam ao longe a dita palestra.

Sentia-se no ar o olor da primavera reinante,
E conforme ia-se sucedendo o dia os animais
Começaram a sair do seu misterioso palanque,
Onde passaram a noite, entre os vegetais.

Finalmente o dia confirmou-se junto ao Tejo,
E um arco-íris fundiu-se a ele, consoante
Minha vista se ajustava, porque, o que eu vejo,

É um miríade de águas límpidas, a se mostrar,
Louva a deuses e borboletas que, doravante,
Serão parte integrante da natureza a se namorar.