VAMOS DAR AS MÃOS
Hoje não vou falar de guerra, nem de crianças
Mutiladas, para servir os senhores da guerra.
Tão pouco vou falar de violações ou alianças,
Entre criminosos, que sempre aqui degenera,
Os actos mais vis para com a humanidade.
Os actos mais vis para com a humanidade.
Hoje vou falar de darmos todos as mãos,
Como numa reluzente e dócil irmandade,
E nos conduzirmos como verdadeiros irmãos.
Nem vou falar da fome dos que esquecem,
Nem vou falar da fome dos que esquecem,
No mundo, a falta de vacinas para doenças
Curáveis, assim os poderosos quisessem.
Hoje vim falar de olharmo-nos a sós,
Hoje vim falar de olharmo-nos a sós,
Esquecendo religiões ou quaisquer crenças,
Em prol de um bem maior que somos todos nós.
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