domingo, 8 de abril de 2007

EM PLENITUDE

Em plenitude a alma se enleva
Emerge ao mais alto do firmamento
Faz um retrospecto da vida
Olha e vê milhões de olhares famintos
Mais além outros sedentos de sangue!

Quase desiste da volta
Mas sabe que aqui está seu destino
Comprometido a Vivência
A sublimação da Existência
A redenção dos pecados
Outrora deixados em débito!

Mães chorando em guerra
Filhos desaparecendo no horizonte
Eterna luta do homem
Estabelecida com ele mesmo!
Crianças ao relento
Subjugadas à margem da vida
Expostas à miséria
Destruídas ,
Ultrajadas,
Condenadas!

De outro lado bombas caem
Centenas de vidas se apagam
A alma retorna ao seu mundo
Sai do silêncio profundo
E de volta à terra, chora!
Pensa em voz alta e murmura:
O Amanhã não Demora!