domingo, 15 de julho de 2007

SEMPRE ESTÁS AQUI

A distância, a saudade,
o que importa?
Sempre vens
quando te evoco
docemente,
nas noites frias
e longas de inverno,
talvez, quando amanhece,
no verão;
talvez no outono,
numa tarde triste,
ou na primeira flor
da primavera.
Por isso, vez em quando
estás aqui,
quando ponho a mão
sobre meu ombro
e deixo deslizar
suavemente,
a seda do vestido
no meu corpo,
relembrando as carícias
que fizeste
e da distância,
que me fez tão infeliz.