sexta-feira, 27 de julho de 2007

Intransigências do coração

Sou alma cativa do cansaço
de amar por amor ao amor,
e nada mais...

Nesse meu derradeiro
ato de sobrevivência,
não existe tempo para
pensar sequer em
recalcitrância.

Na vã esperança de poder
driblar meus conflitos íntimos,
singrando mares de saudades,
enfrentando leões de tristezas
nos lagos do pranto,
estava teimando em viver.

Hoje peço a Deus que me
exorcize a existência,
que não permita que cruzem
meu caminho,
as almas doentias,
que usam de artifícios
nas coxias da vida,
ensaiando a comédia
do falso e doentio amor.

Que os ventos me tragam
num cavalo alado, uma
alma de anjo,
com sorriso de criança,
que me faça sentir gente,
que me ensine a entender
a vida,ou me ajude
a não entender de nada...

Quero alguém que seja
puro e verdadeiro.
Senão, permita
que eu me perca
nos meus mais lindos
sonhos, sorrindo dos nossos
diferente mundos...

Quero levar no meu coração,
a eterna lembrança
dos sonhos mais bonitos
de se sonhar...
de se acreditar...
para poder dos fragmnentos
de vida, ao menos recordar.