segunda-feira, 30 de julho de 2007

AOS OLHOS DA FÉ

Ecoa pelos campos
minha lágrima sangrada
no ritmar da leve brisa,
seguindo seu caminho
ao pianar da vida
pedindo passagem,
pedindo luz e cores
para um poema em construção
nos vértices de um pergaminho
lúcido aos olhos do cálice!

Caminha por todos os campos
meu poetar melancólico,
buscando nas origens do luzeiro
a maestria de um andar
das arrebatadas carruagens
astros de um santo livro
escritor aos olhos da esperança!

Navega por todos os mares
meu pranto menino,
no dançar das estrelas
desbravando sua carta
ao violar da vida
encontrado respostas,
encontrando ilhas e portos
para uma poesia desenhada
nas depurações de um castelo
alquimista aos olhos da fé!