INDIFERENÇA
Já não é tarde nem cedo…
É o tempo exíguo de um suspiro
da inquietude de um momento
Já não me ferem
a voz cruel do inacessível
nem o eco mudo das paixões
É o tempo sem medida
da memória que se apaga
Na sábia e Divina metamorfose do ser
retomo o silêncio perdido
visto a indiferença pelo absurdo
e caminho
caminho para o esquecimento
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