segunda-feira, 30 de julho de 2007

INDIFERENÇA

Já não é tarde nem cedo…

É o tempo exíguo de um suspiro
da inquietude de um momento
Já não me ferem
a voz cruel do inacessível
nem o eco mudo das paixões

É o tempo sem medida
da memória que se apaga

Na sábia e Divina metamorfose do ser
retomo o silêncio perdido
visto a indiferença pelo absurdo
e caminho
caminho para o esquecimento