terça-feira, 24 de julho de 2007

Prazeroso.

Hoje, quero-te na alma do poema.
Um passo além da minha inspiração,
Algo que soe como, mas não seja,
Um axioma na raiz da minha canção.

Para o desenlace profícuo do desejo.
Para o lampejo louco após o acaso,
A umidade tensa ecoando o atraso,
Quando os lábios perdem-se no beijo.

Uma só pele revestindo o sentimento.
A levedura agindo no discernimento.
A possibilidade de sentir-te em união.

Tua essência onírica no meu paladar.
Meu sabor perverso no teu delirar.
Por toda poesia que exista no coração.