quarta-feira, 11 de abril de 2007

Soneto XXII

Minha praia... onde repousa os sonhos meus
mortos ou vivos, foram presentes de Deus
areias brancas que ocultam os meus segredos
toda a triste sorte do meu degredo.
Porém, guardam também,
com ternuradas lembranças tantas,
a mais puracrença antiga cultivada com ardor meu respeito e admiração pelo amor!
Nas ondas mansas, uma a uma,
a desmaiardesmaia meu coração, sempre em ti a pensaracalanto que povoa minhas caminhadas...Daqui, te vejo chegando, nos braços do mar...Tira-me tudo Senhor!... a vida se precisarmas não me tira esse esdrúxulo sonhar!