ROSA!
Vértice um dia à espera do poente e do alvor
foste tu! ao agitar o teu perfume nas alamedas
ultrapassando as muralhas, deitaste a negra seda
no meio à prata, numa chuva em gotas de amor.
Purpúrea no invernal canto da madrugada
debruça agora os matizes daquele monte
e hospedando o mar no início e fim da ponte
recolhe os meus olhos, onde fiz tua morada!
Rósea pétala abre nesta suave primavera
e ajoelha meus versos à beleza de tua face
sorvendo de minh'alma o néctar da quimera
e nos outeiros em saudade me deita e adormece
e assim te entrego, frente à serra onde o sol nasce
o cálice transbordando em amor àquela prece.
foste tu! ao agitar o teu perfume nas alamedas
ultrapassando as muralhas, deitaste a negra seda
no meio à prata, numa chuva em gotas de amor.
Purpúrea no invernal canto da madrugada
debruça agora os matizes daquele monte
e hospedando o mar no início e fim da ponte
recolhe os meus olhos, onde fiz tua morada!
Rósea pétala abre nesta suave primavera
e ajoelha meus versos à beleza de tua face
sorvendo de minh'alma o néctar da quimera
e nos outeiros em saudade me deita e adormece
e assim te entrego, frente à serra onde o sol nasce
o cálice transbordando em amor àquela prece.
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