sábado, 14 de julho de 2007

MEMÓRIAS DE UM CORAÇÃO SOLITÁRIO

O coração perambula
pelas sombras do reino dos mortos
Já não tem vida
Nas catacumbas das tristezas jaz,
frio e indiferente ao mundodas cores
Não tem sede de primavera
Esqueceu as doces quimeras
Na dor feneceu
Acostumou-se a vivernas trevas
Rejeita à luz!
O amor não lhe seduz
Tem medo de conjugaro maldito verbo amar
Não quer mais chorar
A esperança resolveu abortar
Já não lamenta os sonhos acorrentados
Guarda segredos mofados,
na masmorra da dor
Curva-se diante da cruz do destino
Aceita a sua triste sina,
que é morrer nos braços da solidão.