segunda-feira, 9 de julho de 2007

Em meu nome

Envilecido cárcere desta herança somada aos erros;
a cera do sinete infiltrando no desgaste da redoma,
enquanto o engaste se arrebenta e dessedenta a voz do axioma
na colagem de elos enfraquecidos dos humilhados zeros.



Seguem tantos medos disfarçados corroendo às minhas entranhas;
expulsando a ferro uma crueldade de navalha que me doma,
e em meu nome retalho tal silêncio em tributo ao mesmo coma,
rebelando o giz conflito da outrora estranha; nascendo à sanha.



São os anos indo embora, envelhecendo a lia marca que não some,
machucando o horizonte tão aleatório num céu que me falha...
e só me resta um ocaso manchado ferindo a ré muralha
que se cala; e do sótão em meu peito sai o eco surrando o meu nome.