quarta-feira, 11 de julho de 2007

ARREPENDO-ME

Quantas vezes pediste um beijo ardente,
No silêncio de um olhar prenho em desejo!
Quantas vezes mostraste o teu almejo,
Por um abraço meu, bem forte e quente!

Quantas vezes, calada e até confusa,
Esperando o entender da minha mente,
Que em silêncio exigias claramente,
Que tu, somente tu, fosses minha musa.

Mas quando te acolhi entre meus braços,
Com o tempo te achaste tão segura,
Que nem ligava para os meus abraços.
E quando um não, da tua boca escuto,
Na hora em que te quero com loucura,
De tudo eu me arrependo... num minuto.