domingo, 1 de abril de 2007

Éter

Eterna harpista do sol florindo primavera de luz,
sabedoria ancestral na veia a pulsar mares de sal,
e do sangue escorre o fel, e escorre o mel, e escorre ao léu,
invertendo o mito, cura o mau, inverte o sal, destrona o mal.
Temperança e tempo, ternura e tormento traduz.
Éter resplandecente em sua morada azul reluz,
silenciosa à contemplar seus filhos matando um irmão d'alma,
e verte a lágrima em vão, inverte o coração em chuva de lágrimas no chão,
vertendo a dor, vocifera a fera,
aclamar o clã à clamar a calma.
Templário tempestivo, tempo-será de templos e de cruz.
Égide da grande mãe protegendo a natureza e sua nação,sinfonia celestial comemorando a volta do filho ao seio da terra,e volta o homem ao pó, revolvido à lagrimas e mel, de volta o homem do céu,transformando a água em vinho, multiplicando o pão, purificação que não se encerra.
Ternura eterna transpirando utopia,
Uno em etnia unificada na recriação.