domingo, 8 de abril de 2007

Soneto XIX

Se o ontem fosse hoje...
que festa!
Teria o meu coração,
mais uma seresta
teria a sinfonia dos campos de trigo
momentos lúdicos, te tendo comigo.
Mas o ontem se foi, no aceno do adeus
na morte lenta e cruel dos sonhos meus
junto os pares, para fazer versos
que já cantam o fim, mal eu os começo.
A vida é sábia, erudita,
prudentenão deixa frestas,
às dúvidas da gentea vida é sempre,
narrativa funesta...que redige a morte,
desde que começa
inda que o escriba não requeira azáfama
ditosa ou não, essa pauta é sagrada.