quinta-feira, 12 de abril de 2007

Fim de sonho

Eras meu anjo,
isso não posso negarem tuas asas
voei ao encontro de mim era tão tarde,
pouco havia pra sonhar
minguadas flores restavam no meu jardim.
Alguns duendes, atrevidos,
insistentesque lá viviam,
recusavam-se a partiralimentavam esperanças moribundas
um dia ou outro chegarias por aqui.
Dormi contigo em nossas nuvens preferidas
senti teus braços docemente me afagar
era tão mágico esse nosso paraíso
tanta magia era demais pra acreditar.
Agora sigo meu caminho tristemente
junto ao meu mar, o companheiro de verdade
não há mais ondas desmaiando em nossa praia
hoje são vagas que açoitam a falsidade.
Até as gaivotas, nossas cúmplices, parceirassinto que fogem,
já não querem conversarno horizonte ainda vejo as traineiras
que sonolentas começam a se afastar