sábado, 7 de julho de 2007

QUANDO EU ME FOR

Quando me for desta vida
Não quero choro
Não quero tristezas ao redor de meu corpo
Que agora inerte
Repousa em um caixão

Quero que me desça a uma fria cova na terra
Mas jamais me coloquem numa gaveta
Pois não me agrada a idéia de ver meu corpo
Embora sem vida cercado por paredes de concreto

Quando me for deste mundo
E se permitido me for
Quero na minha memória levar
Todo amor e a alegria que tenho em viver

Quero flores
Cravos, rosas, jasmim...
Não quero ouvir um lamento
Pois por toda minha vida
Vivi e vivo como sempre quis

Sou livre;
Alegre; poeta;
Romântico e sonhador

Vivo de sonhos e fantasias
Alimento-me de ilusões
E mesmo que por diversas vezes me decepcionando sou feliz.