quinta-feira, 12 de julho de 2007

O MÍSTICO E SUA VIDA (

Para muitas pessoas, no seu entender,
o místico é um bruxo, um feiticeiro,
ou um mágico com poderes extras sensoriais.
Na verdade, o místico é um ser humano
comum como todos os outros,
diferenciando-se apenas, talvez,
pela sua auto estima e respeito
pelo seu semelhante,
independente de credo, cor ou raça.
O místico não porta armas naturais,
por que sua arma já vem postada
no coldre de sua conduta.
Sua presença desarma qualquer fúria,
por que sua aura de paz e amor expande-se,
envolvendo seu redor.
O místico não pega em armas
para ameaçar os chamados filisteus da injúria,
da política, dos credos e das religiões.
Não se envolve em contendas,
nem tenta diminuir os valores
das virtudes práticas ou dos poderes racionais.
Respeita a ciência como um todo,
por que esta é o caminho para o conhecimento
e descobrimento do bem maior.
O místico sabe, por que é sábio,
sem se importar com o orgulho de ser,
por que seu conhecimento avançou além das lendas,
por que sua inteligência abraçou a humildade do saber,
tornando-se discípulo do seu mestre interior,
por que sabe que é um
descendente da raça imortal,
absorvendo essências dos fluidos angelicais.
Seu amor está além dos costumes mundanos
e sua paz é a argamassa edificante
para um mundo melhor.
Suas dores não o inquietam por que
despertam-lhe o sentido da vida.
O místico viaja na sua própria saudade
quando necessita aquietar sua recordação
e busca as alegrias residentes em seu
próprio coração.
E assim, o místico não se dá a conhecer,
a não ser
pela conduta do seu bem viver