sexta-feira, 13 de julho de 2007

D o r e s e Prazeres da Alma

Afetividade
Amar não significa esperar que alguém nos satisfaça todos os anseios e necessidades que cabe só a nós satisfazer
Autoconhecimento
O autoconhecimento é a capacidade inata que nos permite perceber, de forma gradativa, tudo que precisamos transformar. Ao mesmo tempo, amplia a consciência sobre os nossos potenciais adormecidos, a fim de que possamos vir a ser aquilo que somos em essência. Só tememos o que desconhecemos. O autoconhecimento requer um constante exercício, no reino do pensamento reflexivo, sobre as sensações externas e internas. Viver uma vida sem reflexão é como escutar uma música sem melodia.
Respeito
Somente optando pelo auto-respeito é que conseguiremos o respeito alheio. Encontraremos nos outros a mesma dignidade que damos a nós mesmos.
Medo
Cada um vê o universo das coisas pelo que é. Vemos o mundo e as criaturas segundo o nível de desenvolvimento da consciência em que vivemos. Quanto maior esse nível, mais estaremos centrados e vivendo estáveis e tranqüilos. Quanto menor, mais teremos um juízo primário de tudo e uma estreita visão dos fatos e das pessoas.
Aprendendo a focalizar e a desfocalizar nossas crises, traumas, medos, perdas e dificuldades, bem como os acontecimentos desastrosos do cotidiano – dando-lhes a devida importância e regulando o tempo necessário, a fim de analisá-los proveitosamente - , teremos metas sempre adequadas e seguras que favorecerão o nosso progresso espiritual. Não devemos jamais subestimá-los ou ignorá-los. Lembremo-nos de que “a beleza não está somente nas flores do jardim, mas, antes de tudo, nos olhos de quem as admira”.
Baixa estima
Sentimento de inferioridade consiste em conjunto de idéias que foram recalcadas no inconsciente da pessoa em tenra idade, associadas às já existentes pelas existências obtidas em vidas pretéritas. Ele age sobre a conduta humana, provocando sentimentos gratuitos de culpa, excessiva carga emotiva relacionada a pensamentos de baixa estima, freqüente sensação de inadequação e constante sensação de frustração em decorrência da desvalorização da capacidade e habilidade pessoal. Como são considerados inaceitáveis ou desagradáveis, são excluídos da consciência, permanecendo recalcados no inconsciente.
No entanto, é essencial lembrar-nos de que sempre é possível alterar ou transformar nosso “estilo de vida”. Para tanto, não duvidemos de nossas aptidões e vocações naturais, nem questionemos, sistematicamente, nossas forças interiores. Para obtermos autoconfiança, somente é preciso reivindicarmos, valorosamente, o que já existe em nós por direito divino