sexta-feira, 13 de abril de 2007

Vazio Cálix

Em mãos, houve um brinde! Cálix vazio...
Sorvido o vinho...
Saciado o corpo,
Ficou a sede, nos lábios tremulam
As palavras que se perderam na volúpia
Nas asas da paixão, rubra e borbulhante
Mergulhou a alma e o gosto amargo
Tomou-me o corpo que em agonia
Vive à revelia da morte que chegou
Ontem verso vivo, hoje
Faço-me reverso e acompanho-me
Em brinde ao abandono que invisível
Enche o cálix nas noites sem amor!