Meu Desamparo
Esta sombra, que negra, tinge os meus olhos
Escurece tudo ao derredor, em tintas de noite
Pesa sobre minha face já em peia, no açoite
Chispa inclemente, qual o mar em abrolhos
O negro que me atormenta impiedoso, cruel
Clama por piedade ao clarão da cheia lua
Eu me vejo em desamparo, encolhida e nua
No rasgar de minhas vestes, atiradas ao léu
Encolho célere o corpo suado e desprotegido
Inda sabendo que o entorno é de total vazio
Tento lutar, em concha, por meus laços e brio
atingidos pela negritude do meu ser exaurido
Noite me desampara, me aflige a tira escura
Nega-me a lua, luz que, esplendorosa, cheia,
Guarda em círculos concêntricos, qual u´a teia,
Resguardando para si os brilhos, em usura ...
E permaneço na negritude...
Escurece tudo ao derredor, em tintas de noite
Pesa sobre minha face já em peia, no açoite
Chispa inclemente, qual o mar em abrolhos
O negro que me atormenta impiedoso, cruel
Clama por piedade ao clarão da cheia lua
Eu me vejo em desamparo, encolhida e nua
No rasgar de minhas vestes, atiradas ao léu
Encolho célere o corpo suado e desprotegido
Inda sabendo que o entorno é de total vazio
Tento lutar, em concha, por meus laços e brio
atingidos pela negritude do meu ser exaurido
Noite me desampara, me aflige a tira escura
Nega-me a lua, luz que, esplendorosa, cheia,
Guarda em círculos concêntricos, qual u´a teia,
Resguardando para si os brilhos, em usura ...
E permaneço na negritude...
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