sexta-feira, 20 de abril de 2007

Corpo de menina

Quando nasce o sol no corpo da menina,
o sorriso vai da boca a alma,
a pele queima sem fogo,
só um pouco de paixão acalma.


Às vezes vira amor, outras, viram lágrimas,
mas quando é fase de alguma lua,
ela ama como nunca,
até que a paixão desaparece e a alma fica nua.


Quantos suspiros foram por algum moço,
falta o ar e vezes foi à beira da morte,
vê a vida se suicidar junto com a paixão,
lamenta que o eterno é questão de sorte.


O medo invade o corpo da menina,
tudo muda, as formas provocam sensação,
passa a adolescência é quase mulher,
o tesão aparece mais forte a cada emoção.


Fica o silêncio das noites vazias,
um prazer intruso aparece em forma de calor,
do corpo escorrem desejos,
é a desconhecida vontade de fazer amor.