quinta-feira, 19 de abril de 2007

Amor Feiticeiro

hoje acordei a brigar comigo
sentada no poleiro das almas tolas, bobas
que acredita no sedutor de magias
no Dom Juan das mil fantasias
que muda a vida em frações de segundos
quando na alcova, esperava uma alma pura


na escuridão do mundo
no calor infernal
os olhos brilhando no infinito
a passar os dias envolvendo
o lugar, a saudade
sem importar a dor
o teu ir e voltar
sem nada, nada explicar


não deixe o dia findar
nem a morte da paixão rondar
hoje não quero me controlar
preciso da sua boca ardente
vulgar, violenta, lasciva
sonhos impiedosos de luxúria insana
me beijando sem parar
já sinto sobre meu corpo
o teu a deitar
e a vontade de rir, gemer, gritar em vermelho!