sábado, 21 de abril de 2007

AMAR

No brilho do olhar, somente a verdade;
Bocas abertas num largo sorriso,
Almas despidas da velha saudade...
Corpos desnudos de humano juízo...
Tudo são flores, vidas, alegria...
Dentro do amor, não há lugar p’ras dores...
Nem há regras a limitar poesia...
E, desse gozo, exalam-se os odores!
Amor divino, vestindo candura,por todo o sempre, n’alma, ele perdura...
E o vento norte sopra sem clemência...
Tentativa vã de jogar seu laço,
Minar distância, definir espaço...
Desejando-te mais com veemência!