segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O apagar de uma estrela

Amor não te atordoes... eu não fugi
Há um recado que deixei posto na lua
Vaga-lumes fulgem à noite que acendi
Luzem em letras a piscar caindo à rua.


Não te atordoes amor, se eu não voltar
Quis o destino conduzir-me a outros lugares
E as esmeraldas de sorrir nossos olhares
Perderam-se sem ter força a nos salvar.



Sorrio em lágrimas... é o ocaso de um momento.
Nas asas que albergam o sentimento
Não peças minha presença ao querer tê-la.



Tal a prata das espadas em duelos
Sou o poema expulso dos castelos
Apagado e extinto de uma estrela.