domingo, 23 de setembro de 2007

Dos Versos, das Rimas... Ah, Poetisa

Dos versos revelei minhas dores
Das rimas somei meu relato
Desnudei meus doces odores
Perdas e ganhos... Tantos amores!

Poetisa de todas as cores!
Camaleônica de olhar inquieto
Amo-te virgem por entre flores
Amo-te impura, nua, meretriz... O que fores!

Dona do amor nas absorventes paixões
Sempre em tuas mãos, o objeto secreto!
Armas e ardis, explosões, ilusões!
Habitas nos sonhos! Flor de luz estelar!

Surges deslumbrada! Teus versos do nada.
De repente, ah, de repente forma a poesia...
Tens inspirações p’ra acalmar a luz do dia
Asas p’ra aquecer a noite fria.

Almas iguais a ti, doce poetisa;
Mulher de valores acolhendo teus amores
Tens amor de imantados primores... Cativa...
Tua sina... Versos raros à ti, Merecida.