quarta-feira, 26 de setembro de 2007

mais forte que a morte...

Em verdade,
das mulheres que conheci
duas fizeram-se realidade...
sem fazer alaridos,
sem fazer alardes...
sem descrever sinas.
Uma eu chamo Pequenina,
a outra,
eu denomino somatório do Bem.

Essa criatura de azul olhar,
traz no bojo uma alma rica
de bondade infinita,
e que nasceu para ser várias...

Outras que perdidas por mim passaram,
na realidade se vestiram
de morte solta,
se é que a morte
deixa-se prender...

Fico imaginando em meus versos,
o quanto custa pra um corpo tornar-se absterso
pra depois enlamear-se de novo...
Foi com ela que aprendi
que a grandeza que nos veste não nos permite negar
a força da chama que emana do fogo.
Somos flores que do solo dimana
assim ela me disse.
Não nos concebe produzir cores,
pra depois inseri-las em lama.

Enfim foi com ela
e impregnado nos atos e pensamentos dela,
que consegui desapegar-me da bruma
e voante,
ir ao encontro da alvura da espuma
que cobre o sonho, vero, altivolitante...

Com ela mora a arte, a sorte.
Ela sinceramente,
é capaz de causar espasmos de horror até pra
"toda poderosa" morte...

Em verdade à essa mulher
que sobrevoa minha vida,
eu faço reverências...

Jamais feneço.
e sempre no sempre,
lhe agradeço...
sempre imbuído do
meu jeito de amar
que eu concebo e penso...a