segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Ora Lembrança, Já Saudade...

Mesmo que minha voz seja o silêncio,
que minhas palavras sejam plúmbeas nuvens,
meu olhar, água parada, sem vida,
minhas mãos pendam para o vazio,
ainda assim, haverá sons nos prazeres ,
sons vibrantes, de meus sonhos,
sons em versos, poesias, palavras e melodias,
que balançam, desfolhadas pelo vento...

Anoitece tão rápido, tão repentinamente
Não me acostumo: ora sol já é lua.
Ora lembrança já saudade,
através da densa névoa que flutua
pensamentos e e anseios ligados entre si.
Nem posso escolher se vou ou se fico...
... e sigo!


A vida hoje já passou e sinto saudades
do novo que espero viver.
Não é preciso lua no céu,
nem uma lagoa azul,
não quero estrelas brilhando,
nem uma viola tocando,
não preciso de surpresas...
Quero - com os olhos abertos,
pés plantados no chão,
que meus sonhos se tornem realidade.