sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Borboleta

Procuro,

nas cores,

a borboleta,

-aquela-

que se deixa pousar em

minha mão.

Fica lá,

imóvel,

feito meu anel...

Lambe meus dedos,

rouba-me as flores

e deixa brilhos esvoaçantes,

deixa gotas de chuva,

sobram pingos de mel.



Nas minhas mãos

em oração

suspendo asas de cristal.

Efemeridades,

sopro divino,

frágeis leques,

pousados entre o Bem e o Mal.