domingo, 2 de setembro de 2007

Melindrada

O dia nasce

com salpicos de chuva

e de forma bela, se faz encantado.



Com a facilidade

com que me iludo, fujo..

Caindo sobre mim, a seiva do passado.



Debato-me

entre o presente e o futuro

com pétalas, visivelmente, machucadas.



Olho nos olhos do mundo

e ele não me antecipa nada!



Arrisco uma esperança no hoje

não esquecendo as que foram apagadas,

afinal, não habita no longe

o que me deixou assim, melindrada..