terça-feira, 18 de setembro de 2007

LAMENTO

Que som lúgubre é esse
que me atormenta!

Será
dos desertos
ou dos abissais?

Não sei, mas
ouça!
Não são ais,
é um lamento
de cansaço,
carente...

Serão ruídos das estrelas,
com seus mistérios?

Ou quem sabe!
Segredos transpirados
do silêncio
dos monastérios...

Ou será uma advertência
da minha consciência?
Não, não é!

Com certeza
é a dor
a tristeza,
da ausência
de amor!

O amor distante!
Vem, acalenta a minha dor!
Volta e toca em mim
e diz:
Eu te amo!