quarta-feira, 19 de setembro de 2007

De tanto amar.

Seja para mim, profundidade e superfície, a ponta do cinzel e o artífice, moldando a textura, dessa minha emoção. Porque incertezas me anulam e esperanças me impelem, ao último delírio do verbo amar.



Pois de agora em diante, de todo beijo teu, que eu seja o motivo; para que esteja presente na tua boca, mesmo nas mais densas horas. Aonde não exista opinião.



Portanto de tanto amar, me dissipei em contradições, sendo teu quando quiserdes, até que a essência do tudo se depaupere, na abrasão do tempo, que não tem complacência com a magia da ocasião.