sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Zé Ninguém

Sou o fel amargo do destino!
uma fruta sem o doce sabor
na encruzilhada do caminho
de um coração sem amor.

Sou o pai, sou o filho petulante,
futuro e presente do pecado
lágrimas desta vida incessante
de um ser imutável hoje revelado.

Sou escritor da letra analfabeta,
perdido nos versos do mundo
das fantasias rimadas de poeta.

Sou aquele que sempre diz amém,
que escuta o som mais profundo.
Sou apenas um ZÉ NINGUÉM!