O Bem em acao
De forma alguma sintonizes com as induções perniciosas, que partem de mentes atribuladas e infelizes.
A edificação moral dos lutadores dos ideais nobres desperta a inveja e a agressividade dos que se comprazem, distônicos, nos estágios inferiores da
evolução.
A serviço do bem, estás resguardado pelos recursos positivos da ação que desenvolves.
A mente em disciplina e em exercício nobilitante nutre-se de paz e
enriquece-se de júbilo.
Haures forças na própria atividade e desenvolvida e se, por acaso, o
desgaste, o cansaço e a perturbação te visitam, os créditos do teu ministério favorecem-te com os valores excelentes, com os quais, facilmente, sairás da situação penosa.
Como é certo que ninguém se encontra em regime de exceção, na Terra, ante a dor, ninguém transita em abandono à mercê das agressões e disparates da alucinação alheia.
Apenas lobos tombam em armadilhas para lobos, o que equivale dizer, que se alguém padece a constrição das forças negativas que conspiram contra o bem, é porque sintoniza com elas.
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O bem não te imunizará do sofrimento, de que necessitas, no entanto,
auxiliar-te-á a enfrentar as situações difíceis com ânimo robusto e confiança em Deus.
O bem não te preencherá todos os “vazios da alma”, todavia evitará que te encharques de pessimismo e azedume.
O bem não te oferecerá a plenitude da alegria, mas facultar-te-á a fruir as satisfações prenunciadoras da renovação, que te tornará ditoso um dia.
O bem não te resolverá todos os problemas, porém oferecer-te-á resistência para vencer dificuldades e não contrair novos compromissos negativos.
O bem não te liberará da luta, que é caminho de redenção, sem embargo, ser-te-á cirineu e amigo, sustentando-te em todos os lances, até que logres a felicidade.
O bem que se faz, é bem que não cessa nunca, sempre produzindo o bem.
Não receies, jamais, o mal, nem te omitas na ação do bem.
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Se te vês agredido, estando na ação do bem, reflete como estarias caso te detivesses em outra faixa de realização...
Se amando e servindo, despertas antipatias e animosidades, consideras o que sofrerias, se, porventura, engrossasses as fileiras do ódio...
Se lutando pela reforma íntima, pelo aprimoramento moral, ainda vais
atingido pelos petardos violentos da maldade, examina o que serias e como te
encontrarias, se respirasses o clima da alienação em que se encontram os que
te objurgam e perseguem.
Mesmo Jesus, que não tinha culpa e é a “luz do mundo”, não passou entre nós incólume à agressão de encarnados e desencarnados infelizes que O ameaçaram em vãs tentativas de atemorizá-lo, os últimos inspirando os primeiros a crucificá-lo, esquecidos de que a morte é vida, e foi morrendo que Ele retornou em plena madrugada radiosa de esperança, para nunca mais se apartar de nós.
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