quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Show da Vida II

Cortinas semi abertas
uma suave e tênue penumbra
invade o quarto
testemunhando esse aflorar
do amor,
esse languido desabrochar
de corpos saciando seus desejos.
Roupas caindo
como neve , soltas, flutuando
corpos nus
contorcendo-se em tesão
gemidos ,uivos,
cortam o silencio
abafam a musica.
Dança erótica,provocante
um certo ar de provocação
ele passa sua língua quente
apetitosa,sobre seus seios
suga avidamente seus mamilos
explora seu corpo em deleite.
Ela nesse vai e vem louco
da paixão,nessa torrente de emoção
se entrega,e goza ferozmente.
São dois seres a trocarem
mil caricias febris,mil beijos.
Não são atores
a representar o amor, a sedução,
são duas almas em chamas
dois corpos que queimam
dois vulcões em erupção.
O orgasmos chega intenso
gotas escorrem pelas pernas
grossas espumas transparentes
testemunham essa profusão
de dois seres que se entregam
ao ato sublime do amor.
Que saciam seus desejos
e se quedam na sublimidade
de seus corações,se olhando
ternamente,amorosamente
querendo receber os aplausos
que os incita ao bis
dessa atuação de vida
onde nada é utopia, nada é fantasia
onde tudo é real,onde só existe
ele um homem,ela uma mulher
dois amantes, na consumação
do grande ato, que é viver.
Fim, do primeiro ato
cortinas que se fecham
aplausos que ensurdecem
falam de mim ...de voce...
Na representação de um novo
e suave amanhecer,
quando nossos corpos felinos,
se encontrarão mais uma vez
para a celebração do nosso
amor louco,gostoso,fogoso.