quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Hora do amor

Descansa sobre os galhos nas cores de um sol distante,
vê, são seus os sonhos desenhados no céu de infinito azul,
brilha em encantos, estrela norteando os passos do caminhante,
que sagaz segue o amor no destino que une seu norte ao meu sul.


Canta do amor, o mesmo meu e seu no "eu" que sempre será "nós",
fala nessa sua língua que aos anjos confere todo o entendimento,
solta a alma abraçando a vida nas rimas cantadas em espírito e voz,
volta descansando os sonhos no amor que sempre foi nosso alimento.


Vem, é a hora do amor...
Traz no corpo os desejos, todos que vestiram a alma minha que levou,
sela a vida no beijo fazendo a alegria que desconhece a dor,
vem e não demora na hora onde o tempo ao amor nos entregou.


Descansa... A hora do amor chegou,
traz o beijo que quero no desejo de você que a saudade alimentou,
canta suas rimas na voz do anjo que todo pranto secou
e volta poeta menino aos braços da vida que à sua vida se abrigou.