quinta-feira, 30 de agosto de 2007

O amor puro

Algumas vezes somos constrangidos a examinar as diretrizes dos nossos companheiros de experiência, nas horas em que se mostram em atitudes menos edificante.

Vimos determinados amigos em lances perigosos do caminho, até ontem. E até ontem terão eles:

— entrado em negócios escusos;

— caído em lastimáveis enganos;

— perpetrado delitos;

— descido a precipícios da sombra;

— causado prejuízo a outrem, lesando a si mesmos;

— fugido a deveres respeitáveis;

— desprezado valiosas oportunidades no erguimento do bem;

— renegado a fé que lhes servia de âncora;

— adotado companhias que lhes danificaram a existência;

— abraçado a irresponsabilidade por norma de ação.

Momentos existem nos quais é impossível desconhecer as nossas falhas; entretanto, tenhamos a devida prudência de situar o mal no passado.

Teremos tido comportamento menos feliz até ontem.

Hoje, porém, é novo dia.

Auxiliemo-nos reciprocamente, acendendo luz que nos dissipe a sombra. Padronizemos o sentimento em ponto alto, pensemos com a força abençoada do otimismo, falemos para o bem e realizaremos o melhor ao nosso alcance, no terreno da ação.

Recordemos o ensinamento do apóstolo, considerando-nos uns aos outros não em sentido negativo, e sim com a fraternidade operante, para que tenhamos o necessário estímulo à prática do amor puro, superando as nossas próprias fraquezas, em caminho para a Vida Maior.