O amor puro
Algumas vezes somos constrangidos a examinar as diretrizes dos nossos companheiros de experiência, nas horas em que se mostram em atitudes menos edificante.
Vimos determinados amigos em lances perigosos do caminho, até ontem. E até ontem terão eles:
— entrado em negócios escusos;
— caído em lastimáveis enganos;
— perpetrado delitos;
— descido a precipícios da sombra;
— causado prejuízo a outrem, lesando a si mesmos;
— fugido a deveres respeitáveis;
— desprezado valiosas oportunidades no erguimento do bem;
— renegado a fé que lhes servia de âncora;
— adotado companhias que lhes danificaram a existência;
— abraçado a irresponsabilidade por norma de ação.
Momentos existem nos quais é impossível desconhecer as nossas falhas; entretanto, tenhamos a devida prudência de situar o mal no passado.
Teremos tido comportamento menos feliz até ontem.
Hoje, porém, é novo dia.
Auxiliemo-nos reciprocamente, acendendo luz que nos dissipe a sombra. Padronizemos o sentimento em ponto alto, pensemos com a força abençoada do otimismo, falemos para o bem e realizaremos o melhor ao nosso alcance, no terreno da ação.
Recordemos o ensinamento do apóstolo, considerando-nos uns aos outros não em sentido negativo, e sim com a fraternidade operante, para que tenhamos o necessário estímulo à prática do amor puro, superando as nossas próprias fraquezas, em caminho para a Vida Maior.
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