quinta-feira, 30 de agosto de 2007

OCASO DO AMOR

Existem indagações que são verdadeiras

interrogações do coração,

são tristezas que invadem meus momentos,

são pensamentos que se põem a delirar:

Como serão minhas noites sem as estrelas,

sem as flores, sem você...

Como serão meus dias sem as alegrias

da vida, sem as alvoradas de cada amanhecer,

como serão!...

Quando os argumentos do acaso,

quando a felicidade me privar de ser feliz

e a íris da alegria deixar de me olhar,

certamente o amor não mais existe

e eu deixarei este coração triste a sangrar.

Se todos os predicados expostos

fizerem em mim um composto de solidão

e o meu coração ficar da sorte a mercê,

então só me resta a esperança

de encontrar novamente o amor,

que certamente é você.

Quando eu não mais puder sonhar,

quando eu não mais puder ter

a esperança de meus ideais realizar,

com certeza é porque o amor

que estava em mim terminou e a alegria

que residia em meu coração findou.

E quando eu não mais puder

admirar o lindo amanhecer,

esse será o sinal que o fim está próximo,

perdão meu amor, mas só me resta morrer.