domingo, 5 de agosto de 2007

exijo respeito

Duro olhar?
Não, que não se faça da firmeza
nada além do que refeito,
pronuncia-se feito...

Não me insiram cortes
ou lembranças doridas,
de dias "desprovidos" de sorte
ou instantes repletos de feridas...

Hoje sou-me.
Minha definição não traz no bojo,
qualquer conotação com o ilusório,
eu existo!
Modo/tempo infinito.

Não mais declino-me...
Já não me apetece fugir à luta.
Sou por árdua natureza,
uma vitoriosa conquista.
Com todos os direitos, afino-me.
Sigo constante, sou fenícula, labuta.
Tenho como parceira no hoje, a destreza.
Sou alguém, respiro, deixo pistas...

Não, meu olhar não se tinge de ódio.
Não sou do nada, um resquício
ou a malfada sobra de algo desfeito.
Sou um ser que se assume e se mostra humano.
Chega de desenganos...
Hoje, exijo respeito!