quarta-feira, 12 de setembro de 2007

SER FELIZ OU TER RAZÃO

Oito da noite numa avenida movimentada.
O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos.

O endereço é novo, assim como o caminho que ela conferiu no mapa antes de sair.

Ele dirige o carro.

Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda.

Ele tem a certeza de que é à direita.

Discutem.

Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe que estava errado.

Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde.

Mas ele ainda quer saber:

- Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais.

E ela diz:

- Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.

Esta pequena história foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho.
Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente de tê-la ou não.
Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência:

"Quero ser feliz ou ter razão?"

E outro pensamento parecido diz o seguinte:
"Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam