sábado, 22 de setembro de 2007

SEMPRE ESQUEÇO QUE AMAR É DOLORIDO

Sempre esqueço que amar é dolorido!
Nos meus versos, insisto e falo neste amor doído.
Como quem gostaria de vivê-lo por não tê-lo possuído,
Ou talvez por tê-lo vivido e ao vento perdido.

E eu desejando nas entranhas sentir esta dor!
Dor do amor absoluto dando-te como troféu,
E assim condecorá-lo e exaltá-lo neste céu.
Meu anjo de encantos, imaginado Eros, deus amor!

Devaneio este amor inventivo e sagaz!
Obsessivo a idéia da poetisa com espasmos de amar
Não querendo morrer sem viver este idílio sublimas
Poder cravá-lo na eternidade deste coração fugaz.