Só
Só...
Sem ponto de partida
sem ponto de encontro
sem entrelaçar de mãos
desfraldo meus adeuses!
Só...
Tenho ganas de matar-me
impulso de fim...
ilusão do fim, permanente...
de ser quem sou
névoa do passado!
Só...
Pois é como se tivesse
te injetado na veia,
habitas meus planos,
que faz e desfaz desenganos!!
SÓ...
Me embrenho nos sonhos
ricos ou bisonhos
busco meus ideais
numa bacia de lágrimas
colhidas na intempérie
de todos os meus ais...
Só...
completamente e irreversivelmente...
só!
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