sexta-feira, 21 de setembro de 2007

REPÚDIO

No silêncio da noite mergulho desconexo,
Nos meandros multíplices do meu interior,
Vou pela rota do meu pensamento,
Quebro a rotina das minhas idéias,
Adoto um rito entremeado de conflitos,
À cata das magias que fluem

Nos meus sonhos...

Advém as interrupções da negritude

Que se interpõem e bloqueam o túnel do desconhecido,
Aos quais minhas metas atingir,

se propunham...

Nesse emaranhado de contra-sensos
Exaurem-se o poder de pugnar...
Desperto maculado pelo desapontamento,
Na frustrada tentativa de sentir a

Magia dos sonhos...

O meu viver continua com os seus sentimentos
Sem nunca, no entanto, se sentir imune
Aos dardos da detração da ignóbil inveja

Que corrói, destrói os sentimentos,
Ao interpor-se nos caminhos
Com a traição.